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Mostrando postagens de setembro, 2021

VINTEOITO

Fim de mês. Sem contas a pagar, Trabalho acumulado,  Jardim regado. Saindo de cena. Casa arrumada, Festa cancelada As gavetas já estão forradas. Leitura atrasada, Terror me anima Cozinha está limpa. Fechamento de edição.

Insanidade

Quase morta de cansaço. A dor o expõe. Ainda é cedo O sono bate  O livro é bom.  Quase insone, Só mais um capítulo [maldição]  Amanhã é cedo.

Dia de árvores, espera de equinócio e aletoriedades

 Hoje separo o velho da vida, Arrumo o já passado, Remexo nas ideias. Paro pra escrever. Enfim, um diagnóstico: doente pela poesia.

O dó

Dá dó de ver a cara de quem fica pra trás,  a boca amada beijando por aí criança triste, doente mar de lixo. Que dó!

Temperos

Há todo um tempero esbarrando pelos cantos.   Ninguém vê,  Alguns ouvem  Risos entre paredes.   Irracionalidade tremida. Quarto, sala, cozinha.

o viver que é complicado

A vida é simples. Complicado mesmo É aceitar o livre arbítrio alheio, Ser honesto quanto sincero, Viver o que fala. Saber calar-se é sabedoria. A vida é simples o viver que é difícil.

Sensibilidade demais faz mal

 De repente, à tarde, pego-me chorando de soluços, passo a limpar lágrimas enquanto aquele que me conduz pergunta: o que tens, minha flor? Respondo que nada, mesmo sabendo o porquê - mas é que ainda não abstraí motivo tão vil. O senhor chega, querendo entendimento vê na tela branca do PC riscos de letras pretas e reflete: "Você é muito sensível!" Eu concordo, e concluo: sensibilidade demais faz mal.