Ropsa

O velho vem visitar e se acostuma, mais uma vez, a tomar conta de tudo. Vida vira caos. Coração acelera, azedo no estômago. E o cigarro que destrói acompanha.
O vazio virou vespeiro e fica ainda mais guardado. É quase uma explosão de barulho que não externaliza, incursiona. E pulsa o corpo. 
A viagem até aqui não foi perdida, apesar de um tanto veloz, é verdade, mas com aprendizado. Engole o que já passou, arrasta a vida fazendo pose e não deixa o velho visitar.

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